Muitos comparam a vida a um livro. Tem começo, meio e final e os capítulos se sucedem em torno da mesma história, ou várias histórias interligadas em torno de um personagem principal que, no meu caso, sou eu.
Gosto da analogia, mas não concordo com o conceito de inevitabilidade de um livro que já está pronto e não pode ser mudado.
Se a vida é mesmo um livro, gostaria que a minha fosse um livro de crônicas que ainda não foi terminado.
Cada crônica terminada será uma história completa... vivida e desfrutada ao máximo no momento da leitura. E, depois de lida, será passado e ficará na memória.
Cada crônica começada será um novo desafio. Um novo prazer. E a cada página da história eu já poderei sentir o desejo da nova crônica, da qual eu não terei muitas pistas, a não ser que é uma história por vir.
É assim que eu quero que seja o livro da minha vida. Uma crônica de cada vez. Um dia de cada vez... e não saber quando ou como termina.
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