Acabei de sair de Noronha e confesso que foi uma das coisas mais difíceis que eu tive que fazer nos últimos tempos. Não dá pra explicar, mas a sensação foi um misto de abandono, tristeza e desconcerto... Eu estava abandonando o paraíso por vontade própria. Desde o sábado (véspera da volta) fiquei com um aperto no peito como se tivesse um caroço aqui dentro. Daquelas sensações que a gente só tem quando está pra perder algo ou alguém muito importante.
Noronha é daqueles lugares onde a vida faz sentido e você vê a natureza do jeito que ela deveria ser. Convive com outras espécies sem medo e tem uma sensação de harmonia e paz que não dá pra explicar. Só vivendo... Foi muito doído saír. Tá doendo até agora. Ainda quero chorar, mas não consigo. Talvez à noite, na minha cama quente... como a gente faz quando tá desconsolada.
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