Thursday, September 27, 2007

O nome é Manson, Marilyn Manson

Surpreendente. Sem efeitos especiais, só rock e do bom. Essa é a descrição mais correta para o show do roqueiro pop star Marilyn Manson, na última quarta-feira, em São Paulo.

A platéia estava repleta de fãs apaixonados pelo ídolo. Nunca vi tantas pessoas vestindo a camiseta de um artista ou mesmo se vestindo como ele em um único show. Eram centenas de Mansons, homens e mulheres, completamente ansiosos pelo show que começou às 22h30. Uma música do Prodigy anunciou o fim da espera e preparou os ânimos para o que veio a seguir. A platéia gritava "Manson, Manson, Manson". A cada parada do músico, a cada mínimo intervalo. O roqueiro não era o mesmo dos videoclips. Nada de crucifixos, tórridas cenas sugerindo sexo, rituais satânicos ou nada do gênero. Só Manson e a banda, e rock and roll, muito rock and roll. O show trouxe muitas músicas do novo disco Eat me Drink me, mas não faltaram sucessos como "Sweet Dreams", "The Dope Show", "Rock is Dead" e "The Fight Song".

Depois de uma hora de muitos gritos de uma platéia hipnotizada, Manson sai o palco e é chamado de volta por quase dez minutos. Quando volta, brinda a todos com "Beaultiful People". Era quase meia noite. Corri pro taxi, feliz com o velho e bom rock and roll.

The rock gods bless you Marilyn Manson!

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